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Macroplaquetas e Plaquetas Gigantes: Como Identificá-las e Liberá-las de Forma Padronizada

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20/05/2019
|    #Hematoscopia  #Hemostasia e Coagulação
Imagine-se diante de um hemograma com alterações que demandam um olhar clínico apurado. Entre essas alterações, surgem as temidas macroplaquetas e as plaquetas gigantes. Mas como diferenciá-las? E, mais importante, qual é a forma correta de liberar essas alterações no laudo? Pegue seu jaleco e venha comigo nessa história que vai transformar sua abordagem hematológica. --- ## O Enigma da Macroplaqueta: Desvendando o Mistério Era um dia comum no laboratório, até que você se depara com plaquetas maiores que o usual. A primeira pergunta surge: **"Isso é uma macroplaqueta ou uma plaqueta gigante?"** Aqui entra a regra de ouro: **macroplaqueta é maior que uma plaqueta normal, mas menor que uma hemácia normocítica.** Agora, preste atenção: se a hemácia for microcítica, a macroplaqueta pode até ser do mesmo tamanho ou maior. Por isso, **antes de qualquer análise, verifique o VCM (volume corpuscular médio)**. Se o VCM está dentro da normalidade, a macroplaqueta ficará entre o tamanho de uma plaqueta normal e o da hemácia normocítica. Análise feita? Ótimo, vamos avançar. --- ## Liberar ou Não Liberar? Eis a Questão! A macroplaqueta possui uma regra clara para liberação: **mais de 5% do total das plaquetas no exame precisam ser macroplaquetas.** Isso significa que, em cada 100 plaquetas, até 5 podem ser maiores que o habitual sem necessidade de liberação. **Como calcular?** Aqui vai uma dica prática: conte quantas plaquetas você tem por campo no microscópio. Se, por exemplo, você visualiza 20 plaquetas por campo, analise cinco campos para alcançar 100 plaquetas no total. Durante essa contagem, observe quantas são macroplaquetas. Achou menos de cinco? Não libere. Achou mais de cinco? A liberação está garantida. E como liberar no laudo? Simples e padronizado: **“Presença de macroplaquetas.”** Não precisa indicar porcentagens, nem adjetivos como discreto, moderado ou intenso. Seguindo essa norma, você está dentro das diretrizes da ABNT. Lembre-se que cada alteração hematológica tem sua forma padronizada de liberação! Caso você precise adequar e padronizar seu hemograma, recomendo que de uma olhada em nosso curso hematologia prática, pois ele traz TODAS as alterações hematológicas comentadas (Reconhecer, Relatar e Relacionar). Para saber mais, clique AQUI! --- ## O Gigante Entra em Cena Se macroplaquetas já exigem atenção, as plaquetas gigantes são um verdadeiro show à parte. Imagine uma plaqueta tão grande que ultrapassa o tamanho de uma hemácia normocítica. Essa é a plaqueta gigante, e sua liberação segue uma regra direta: **se você viu, você libera.** Mesmo que apenas uma ou duas plaquetas gigantes apareçam no exame, o relatório deve incluir: **“Presença de plaquetas gigantes.”** Essa simplicidade tem um propósito: sinalizar ao médico que algo fora do padrão está ocorrendo. --- ## Por Que Isso É Importante? Você pode estar se perguntando: **"Por que tanta preocupação com essas plaquetas?"** Macroplaquetas e plaquetas gigantes são indicadores de alterações importantes no paciente. E, acredite, quando o médico pegar o telefone para perguntar, você estará munido de informações sólidas e seguras. Ah, e sobre o que significa a presença dessas plaquetas gigantes? Bem, esse é um mistério que vamos desvendar no próximo capítulo dessa jornada hematológica. Não deixe de acompanhar! --- **Moral da História** Dominar a liberação de macroplaquetas e plaquetas gigantes é como resolver um quebra-cabeça. Cada peça, desde a contagem até a padronização, tem um papel crucial. Siga essas dicas, e seus laudos serão exemplos de precisão e confiabilidade. Afinal, a excelência hematológica não é apenas uma meta – é o nosso compromisso.
Leucemia Promielocitica Aguda variante Hipogranular

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14/05/2019
|    #Leucemia  #Padronização  #Hematoscopia  #exames  #HemoClass Leucemias
A LPAv (Leucemia Promielocítica Aguda variante hipogranular), assim como a LPA, é uma neoplasia hematológica decorrente da translocação entre o cromossomo 15 e o cromossomo 17. Esta translocação faz acontecer um gene quimérico (PML - RARα), que expressa uma oncoproteína que é um receptor para o ácido retinóico, fazendo com que a célula mutada estacione na fase de pró-mielócito e perca sua capacidade de maturação, e aumente a sua capacidade de proliferação.   Leucopenia costuma ser frequente na LPA, com vários blastos granulares e também células com numerosos bastonetes de auer, chamadas de faggot cells. A leucopenia acontece pelo fato dos pró-mielócitos terem uma certa rigidez, e isso dificulta a sua saída da medula óssea. Esses pró-mielócitos anômalos acabam por ser ativadores da cascata da coagulação, quando fazem a liberação de sua granulação na corrente circulatória, fazendo CIVD logo no início da liberação das células para o sp, outro fator que explica a leucopenia, visto que assim que os pró-mielócitos começam a sair da medula óssea, a CIVD já acontece, levando o paciente à procurar o serviço de saúde.   Já na sua variante hipogranular, as células acabam tendo uma mobilidade maior, e a CIVD não é tão evidente quanto na LPA. Embora a causa e a fisiopatologia seja a mesma, este subtipo variante não apresenta tantas granulações e bastonetes de auer, embora os mesmos possam ser vistos em quantidades moderadas.   A variante hipogranular da LPA representa, em média, 4% dos casos das LMA (Leucemias Mielóides Agudas), acometendo principalmente adultos jovens.   No hemograma da LPAv, se espera encontrar a tríade leucêmica com leucocitose ou hiperleucocitose. Os blastos apresentam formato reiniforme, com aspecto semelhante a “asas de borboletas”, ou formato de alteres. Os bastonetes de auer geralmente são encontrados, e acabam facilitando a sugestão diagnóstica, juntamente com a morfologia dos blastos.   Em 2016, a OMS propôs uma nova classificação, e essas leucemias, que no grupo FAB correspondiam à LMA m3 e m3v, passaram a corresponder à um subtipo próprio, desvinculado das LMAs, sendo sugerido que se utilize a nomenclatura LPA e LPAv. Saiba mais sobre este e todos os outros subtipos de leucemia no melhor treinamento online sobre Leucemia do Brasil!!!  Um curso que realmente vai te deixar afiado para encarar essas alterações morfológicas!!! Agora o curso está com inscrições encerradas, mas muito em breve abrirá uma nova turma!!  
O Monocito

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06/05/2019
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É a maior célula no SP (geralmente) variando em tamanho. Possui um núcleo é irregular com a cromatina delicada (frouxa) exibindo margens nítidas. Apresenta um aspecto esponjoso da cromatina. O citoplasma é cinza-azulado e apresenta granulação extremamente fina. Algumas células podem exibir alguma granulação mais grosseira e os vacúolos podem ser observados em alguns casos, embora não tenham significado clínico.   São pleomórficas, principalmente no que diz respeito ao núcleo, podendo exibir vários formatos possíveis (bastonado, reiniforme, cerebrifome ou sem forma definida). A relação núcleo/citoplasma é baixa. Embora a cromatina do monócito seja frouxa, ainda é mais densa de que seus precursores (pró-monócito e monoblasto). A análise dos monócitos deve ser feita na praia da extensão, pois em regiões de maior densidade celular, ele perde algumas características morfológicas. Monocitoses ocorrem em: - Fase final dos processos infecciosos com inflamação aguda. - Processos inflamatórios crônicos como: endocardite, listeriose, brucelose, tuberculose. - Casos não infecciosos como Doença de Crohn e colite ulcerativa.   As monocitoses em neoplasias não hematológicas estão associados a tumores disseminados, ao carcinoma  brônquico e ao carcinoma de mama. As neoplasias hematológicas associadas à monocitoses são mielodisplasias/ mieloproliferações (especialmente as LMMC) e leucemias agudas monocíticas (M4 e M5). Monocitoses evidentes, acompanhadas de queda na contagem absoluta e relativa das outras linhagens celulares, sugere leucemias da esfera monocítica, principalmente LMMC, LMA-M5b ou LMA-M4. Nas LMA-M5a, os monoblastos são a grande maioria e pode não haver relação relativa a proporção de monócitos maduros (sem monocitose evidente).   Em algumas situações infecciosas, os monócitos podem fagocitar hemácias, em um processo chamado eritrofagocitose. Isso pode acontecer também em doenças auto-imunes. Podem apresentar displasia, e nestes casos percebe-se uma grande variação da morfologia nuclear, podendo apresentar formas bizarras. Estes casos acontecem geralmente nas síndromes mielo displásicas, e outros transtornos mieloproliferativos. FONTE: PORTAL LABPRÁTICA / PNCQ / INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL DO LEUCOGRAMA
Trombocitopenia e menstruacao

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23/04/2019
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A menstruação é um processo fisiológico que consiste na desintegração da camada superficial do endométrio, rompendo inúmeros vasos, o que implica no sangramento que já se conhece. A resposta fisiológica do organismo é a ativação plaquetária, para estancar o sangramento. Pouco tempo após o inicio do processo, as plaquetas já fazem a adesão ao subendotelio vascular, ativam outras plaquetas e se agregam, formando o tampão plaquetário. Este processo pode acontecer em várias regiões, tendo um consumo de plaquetas maior do que a produção pela medula óssea, levando à uma diminuição temporária da contagem de plaquetas. Segundo estudos, a trombocitopenia é mais evidente no primeiro dia da menstruação em relação aos demais. É preciso saber também se não há outra causa de trombocitopenia, caso esse parâmetro esteja alterado, pois qualquer situação de acometimento da medula óssea pode alterar a contagem das plaquetas. Saber se a mulher encontra-se no período menstrual acaba sendo importante para explicar uma possível trombocitopenia, caso ela esteja presente, o que poderia ser feito de forma de questionamento no momento da coleta. Outra alteração que pode acontecer é a presença de macroplaquetas. Estas aparecem devido à quadros de indução à ativação plaquetária, e a reparação dos vasos lesados na menstruação é um desses casos. Em resumo: Um quadro de trombocitopenia leve com presença de macroplaquetas, também de forma leve, em uma mulher sem causa aparente, pode ser explicado pelo fato de ela estar no período menstrual.
Dois problemas hematologicos em um so paciente

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01/04/2019
|    #Leucemia  #Leucograma  #Padronização  #Hematoscopia  #exames
Um caso que muito nos chamou a atenção no mês passado. Dois problemas hematológicos no mesmo paciente!   Vejamos: Trata-se de uma criança, sexo feminino, 2 anos e 9 meses, com febres constantes, palidez intensa e mucosas hipocoradas.   O hemograma revela: Eri: 1,55 / Hb: 4,3 / VG: 12,8 / VCM: 82,6 / HCM: 27,7 / CHCM: 33,6 / RDW: 15,4   Leucócitos: 3.700 / Plaquetas: 129.000 Diferencial: Blastos: 30 / linfócitos: 51 / Monócitos: 1 / segmentados: 8     A descrição traz o seguinte: Presença intensa de eliptócitos. Blastos com alta relação núcleo/citoplasma, nucléolos presentes mas pouco evidentes, citoplasma basofílico e alguns blastos apresentando projeções citoplasmáticas.   Este caso traz um quadro de eliptocitose hereditária ( a mãe da criança tem eliptocitose confirmada), e ainda um quadro de leucemia aguda.   A eliptocitose em si, na maioria das vezes, é assintomática, e não é fator de risco para o desenvolvimento de leucemia.   Já o processo leucêmico deve ser investigado, pois a celularidade baixa e os poucos achados dos blastos não trazem indicativos para uma possível sugestão de classificação deste processo.   Um mielograma e uma imunofenotipagem se fazem necessários aqui para o avanço desta investigação.  
Linfoma de Burkitt em um caso clinico

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27/03/2019
|    #Leucemia  #Hematoscopia  #Sindromes  #exames
E o nosso super-hemato-caso-clínico vem do programa Hemograma Top, dos meus colegas Valber de Freitas Matias e Humberto Medeiros. É um programa excelente, que eu recomendo.   Paciente masculino, 24 anos, à 2 meses apresentando quadro de astenia, febre à 15 dias, relato de sangue nas fezes de modo esporádico. Apresenta hepatoesplenomegalia, e o hemograma à seguir:   Eri: 3,56 / HB: 11,5 / VG: 29,9 / VCM: 84,1 / HCM: 32,2 / CHCM: 38,2 / RDW: 15,3   Leucócitos: 17.600 / Plaquetas: 50.700 / VPM: 5,52   Diferencial leucocitária: seg: 11 / bastonete: 3 / linfócito: 29 / mono: 2 / eosino: 2 / blasto: 53   a descrição do laudo conteve o seguinte:   Blastos de tamanhos médios à grandes, moderada relação n/c, cromatina fina e homogênea, com um  ou mais nucléolos proeminentes. Intensa basofilia citoplasmática e apresentando múltiplos vacúolos com características das células de Burkitt   A leucemia linfoide aguda possui, basicamente, três variantes morfológicas, sendo L1, L2 e L3. Essas variações são verificadas e decididas na HEMATOSCOPIA, sendo de extrema importância que o profissional esteja familiarizado com essas situações, para que o laudo seja informativo e realmente auxilie o médico na investigação diagnóstica.   Este caso a tríade leucêmica (leucocitose + anemia + trombocitopenia) não está tão evidente, devido à anemia leve apresentada, mas a morfologia dos blastos entrega totalmente o caso.   A segurança para se liberar o laudo só vem com o conhecimento e com a prática, e confere autoridade ao profissional, culminando no reconhecimento do mesmo como uma referência para casos hematológicos complicados.
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