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Alterações Hematológicas no Uso Crônico de Álcool: Causas, Diagnóstico e Apoio Laboratorial

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11/08/2025
|    #Padronização  #Sindromes  #exames
Alterações Hematológicas no Uso Crônico de Álcool: Como Identificar e Interpretar no Laboratório Na rotina de um laboratório clínico, não é incomum receber hemogramas com alterações que, à primeira vista, parecem não ter explicação. Trombocitopenia repentina, pancitopenia sem causa aparente, anemias incomuns — tudo isso pode levantar dúvidas e atrasar a liberação de resultados. Em muitos desses casos, um fator comum aparece quando investigamos mais a fundo: o uso crônico de álcool. Por que o uso crônico de álcool altera o hemograma? O etanol exerce múltiplos efeitos nocivos sobre o sistema hematológico, e compreender esses mecanismos é essencial para evitar erros interpretativos: Toxicidade medular: o álcool afeta diretamente a medula óssea, reduzindo a produção de eritrócitos, leucócitos e plaquetas, levando à pancitopenia periférica. Deficiências nutricionais: compromete a absorção de vitaminas essenciais à hematopoese. A falta de vitamina B12 e ácido fólico causa anemia megaloblástica, enquanto a deficiência de vitamina B6 leva à anemia sideroblástica. Síndrome de Zieve: caracterizada por anemia hemolítica, icterícia e hiperlipidemia, geralmente associada à deficiência de vitamina E e alterações na membrana eritrocitária. Trombocitopenia alcoólica: pode ocorrer pela redução da trombopoietina hepática ou pelo hiperesplenismo decorrente de hipertensão portal em hepatopatias alcoólicas. Apoptose plaquetária: o álcool pode induzir morte celular precoce nas plaquetas, aumentando o risco de sangramento. Imunidade comprometida: o uso crônico prejudica a função de neutrófilos e macrófagos, elevando a suscetibilidade a infecções. A importância da interpretação correta no laboratório Nem sempre o prontuário do paciente traz informações claras sobre histórico de etilismo. Muitas vezes, o analista clínico precisa suspeitar do uso crônico de álcool a partir dos padrões hematológicos observados e buscar exames complementares para confirmar. Uma interpretação segura depende de: Correlação entre achados hematológicos e bioquímicos; Conhecimento atualizado sobre mecanismos fisiopatológicos; Atenção aos sinais indiretos no hemograma. Quando buscar apoio especializado? Casos complexos exigem decisões rápidas e embasadas. Ter acesso a uma assessoria remota em hematologia significa contar com suporte técnico imediato para discutir resultados, orientar investigações adicionais e padronizar laudos. Esse suporte é especialmente valioso quando: O hemograma apresenta alterações múltiplas e atípicas; Há suspeita de condições como Síndrome de Zieve ou anemia sideroblástica; O histórico clínico é incompleto ou inexistente. Com esse tipo de parceria, o laboratório aumenta sua assertividade, reduz erros interpretativos e entrega mais valor para médicos e pacientes. 📌 Sua equipe pode interpretar hemogramas complexos com muito mais segurança. Conheça como nossa assessoria remota pode integrar conhecimento técnico-laboratorial à sua rotina e elevar a qualidade dos seus resultados. Nos contate clicando AQUI para saber mais sobre o serviço de assessoria remota! Texto produzido por Flavio Simplicio Maia - Assessor HemoClass
Leucemia ou Linfoma de Burkitt: Entenda a Atualização na Classificação

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06/03/2025
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  A classificação das leucemias e linfomas evoluiu ao longo dos anos, trazendo mudanças significativas na forma como algumas doenças são categorizadas. Um dos exemplos mais marcantes é a leucemia de Burkitt, que antes era classificada como LLA-L3 na antiga classificação FAB (French-American-British). No entanto, de acordo com as diretrizes mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), essa denominação não é mais utilizada.   A Classificação FAB e a LLA-L3 Antigamente, a classificação FAB dividia as leucemias linfoblásticas agudas (LLA) em três subtipos principais, com base nas características morfológicas das células: LLA-L1: Blastos pequenos e homogêneos. LLA-L2: Blastos grandes e heterogêneos. LLA-L3: Blastos grandes com citoplasma vacuolizado, característicos da leucemia de Burkitt. Essa categorização se baseava exclusivamente na morfologia celular observada no esfregaço sanguíneo ou na medula óssea. Assim, as células da leucemia de Burkitt eram chamadas de blastos e encaixadas na LLA-L3. A Nova Classificação da OMS: O Que Mudou? Com os avanços na imunofenotipagem, citogenética e biologia molecular, descobriu-se que as células da leucemia de Burkitt não são realmente blastos imaturos, como ocorre nas demais LLAs, mas sim linfócitos B maduros anômalos. Por isso, a classificação da OMS atualizou o conceito: 🔬 A leucemia de Burkitt não é mais considerada uma LLA, mas sim um linfoma de células B maduras com envolvimento leucêmico. Isso significa que: ✅ As células que antes eram chamadas de blastos LLA-L3 agora são reconhecidas como linfócitos B maduros. ✅ A doença passou a ser classificada dentro do grupo dos linfomas de células B maduras. ✅ Quando há envolvimento da medula óssea ≥ 20%, ainda se usa o termo leucemia de Burkitt, mas o conceito baseia-se na origem celular madura e não em um blasto precursor. Por Que Essa Mudança é Importante? A atualização da OMS reflete um entendimento mais preciso da biologia da doença. A leucemia de Burkitt: 📌 Origina-se de células B maduras e não de blastos imaturos, como nas LLAs clássicas. 📌 Apresenta rearranjos no gene MYC, um marcador genético característico. 📌 Possui um comportamento clínico agressivo, típico dos linfomas de alto grau. Essa mudança afeta diretamente a forma como os profissionais interpretam os exames laboratoriais e direcionam o tratamento. Conclusão: A Leucemia de Burkitt e a Prática Laboratorial Para os profissionais que trabalham na análise de leucemias, essa mudança reforça a importância de não se basear apenas na morfologia celular para a classificação das doenças hematológicas. A imunofenotipagem e a biologia molecular são ferramentas fundamentais para um diagnóstico preciso e atualizado. Se você quer entender mais sobre a classificação das leucemias, interpretação laboratorial e diagnóstico diferencial, conheça o Curso Hemoclass Leucemias. Lá, você terá acesso a conteúdos aprofundados, baseados nas diretrizes mais atuais, para aprimorar suas análises laboratoriais com segurança e embasamento técnico. 🔗 Clique AQUI e saiba mais sobre o Hemoclass Leucemias! link direto: https://hemoclasscursos.com.br/hemoclass-leucemias/  
Contagem Manual de Plaquetas: Veja Quando e Como Usar.

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23/02/2025
|    #Hemostasia e Coagulação  #Coagulograma
Principais Métodos de Contagem Manual de Plaquetas Se tem uma coisa que um bom analista clínico precisa entender, é que a contagem automatizada de plaquetas é sempre a melhor escolha Além de ser mais prática, ela entrega resultados com muito mais precisão. Mas, como nem tudo são flores no laboratório, existem situações em que a contagem manual se faz necessária – seja para confirmar um resultado duvidoso ou quando o equipamento simplesmente se recusa a colaborar.   🔬 1. Método de Fônio Este método utiliza aumento de 100X e compara a quantidade de plaquetas com 1.000 hemácias. Depois, basta multiplicar pelo número total de hemácias por mL.   📌 Exemplo: - Foram contadas 35 plaquetas em 10 campos, com 4,2 milhões de hemácias.   - Resultado final:147.000 plaquetas --- 🔬 2. Método de Bárbara H. O’Connor Aqui, a contagem ocorre em 10 campos no aumento de 100X. Depois, faz-se uma média e multiplica-se por 13.000.   📌 Exemplo: - A média da contagem nos 10 campos foi de 14 plaquetas.   - Resultado final: 182.000 plaquetas  --- 🔬 3. Método Nosanchuk, Chang e Bennett Este método conta plaquetas em **8 campos** no aumento de 100X e, depois, multiplica-se o total obtido por 2.000.   📌 Exemplo: - Contagem total nos 8 campos: 85 plaquetas. - Resultado final: 170.000 plaquetas --- 🔬 4. Método Alternativo (Apenas para Confirmação) Essa técnica faz uma média das plaquetas em 10 campos, multiplica pelo valor da hemoglobina e depois por 1.000.   📌 Exemplo: - Média de 14 plaquetas por campo e hemoglobina de 12 g/dL.   - Resultado final: 168.000 plaquetas   --- 🔬 5. Método de Rees-Ecker (Câmara de Neubauer) Utiliza aumento de 40X e consiste na diluição da amostra, que é inserida na câmara de Neubauer. A contagem ocorre no quadrante central e o valor obtido é multiplicado por 1.000.   --- 🚨 Afinal, a Contagem Manual é Confiável? Agora vem a grande questão: podemos confiar nas contagens manuais? A resposta curta é não totalmente. Todos os métodos manuais apresentam baixa exatidão e não devem substituir a contagem automatizada.   O que fazer então?   ✔ Mantenha seu equipamento sempre calibrado e com manutenção em dia. ✔ Faça o controle de qualidade regularmente. ✔ Confie no seu analisador hematológico! Se houver necessidade de um método manual, o de Rees-Ecker na câmara de Neubauer ainda é o mais confiável. Mas lembre-se: a contagem manual é um plano B, nunca o plano A! 🔎 E você, já teve que recorrer à contagem manual? Qual é o método padronizado no seu laboratório? Se não tem nenhum, é preciso pensar nisso! --- Agora, um passo além: Você realmente entende a avaliação das plaquetas? Saber contar plaquetas é só o começo! A verdadeira análise vem com a interpretação correta dos parâmetros plaquetários e do coagulograma. Se você quer finalmente dominar essa etapa essencial da hematologia, entender os novos parâmetros plaquetários e saber como interpretar cada detalhe sem erros, precisa conhecer o nosso eBook exclusivo sobre o tema! 📥 Conheça agora o eBook sobre Interpretação do Coagulograma e Novos Parâmetros Plaquetários e transforme sua forma de avaliar hemogramas! Clique AQUI para saber mais sobre esse ebook! Se não der certo, copie e cole o link abaixo no seu navegador: https://hemoclasscursos.com.br/ic/
Bastonete de Auer: O Achado que Você Não Pode Ignorar no Hemograma!

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18/02/2025
|    #Leucemia  #Sindromes  #HemoClass Leucemias
O Que São os Bastonetes de Auer? São estruturas citoplasmáticas que lembram pequenas agulhas alongadas, de coloração rosa-avermelhada. São compostos por enzimas lisossomais, peroxidase e inclusões cristalinas – um verdadeiro coquetel químico dentro da célula. Mas aqui vai um detalhe que muita gente esquece: apesar de serem um forte indicativo de LMA, os bastonetes de Auer também podem aparecer em algumas síndromes mielodisplásicas. Ou seja, se você encontrou um, fique atento! Como Relatar no Hemograma? Se o blasto tem bastonete de Auer, ele deve ser contado como blasto na contagem diferencial e descrito cuidadosamente nas observações do hemograma. Nada de soltar essa informação de forma genérica! O ideal é relatar: ✅ A presença do bastonete de Auer ✅ Outras características morfológicas do blasto Por quê? Porque um hemograma que já indica a presença de bastonetes de Auer antecipa o diagnóstico e acelera o atendimento do paciente, identificando desde cedo que a linhagem acometida é mieloide. Isso significa menos tempo perdido e mais chances de intervenção rápida. Como Identificar Corretamente? 🔬 Aumento de 100X no microscópio 🩸 Corante May-Grunwald-Giemsa (nossa escolha de referência) 🎯 Região correta da lâmina – porque avaliar a área errada pode te enganar feio! Agora que você já sabe a importância dos bastonetes de Auer, não deixe passar despercebido. Treine seu olhar, revise suas lâminas e veja nas imagens abaixo exemplos clássicos desse achado essencial!
Entenda de uma vez por todas como diferenciar as células do hemograma!

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24/01/2025
|    #Leucograma  #Hematoscopia
  Linfócito: pequeno, mas cheio de detalhes! Os linfócitos são células pequenas (quando não estão reativas), com citoplasma levemente basofílico e SEM GRANULAÇÃO! Seu núcleo apresenta cromatina densa, o que ajuda muito na diferenciação. Em alguns casos, um nucléolo pode ser visível. 📌 Dica de ouro: Se a célula que você está analisando tem cromatina densa e não apresenta granulação, você provavelmente está diante de um linfócito. Monócito: o grandão do grupo O monócito, geralmente, é maior que o linfócito e tem um núcleo de cromatina frouxa, com um contorno irregular ou pleomórfico. Seu citoplasma pode ter um aspecto granular – e aqui vem um detalhe interessante: você já ouviu que ele não tem granulação, certo? Mas, na prática, ele pode ter um aspecto granulado. Além disso, pode apresentar vacuolização, mas essa informação não deve ser reportada, pois não tem relevância clínica. ⚠️ Atenção até aqui: Nem sempre o linfócito será menor que o monócito. O tamanho pode variar! A cromatina é a chave para diferenciá-los. Se você tem dúvidas entre um linfócito e um monócito, provavelmente ainda não entendeu bem a cromatina. (Dica: procure um vídeo da HemoClass no YouTube que fala sobre cromatina!) Neutrófilo: o mestre da segmentação O neutrófilo se destaca por sua granulação fina no citoplasma e um núcleo com cromatina densa. Ele pode se apresentar de duas formas: ✅ Segmentado ✅ Bastonete (banda) E aqui está um truque importante: é a forma do núcleo que define a diferença entre eles. Se for segmentado, é um neutrófilo maduro. Se for bastonete, a cromatina será um pouco mais frouxa do que a do segmentado. 🩸 Para quem segue os critérios do CAP ou CartWright, essa diferenciação é essencial! Eosinófilo: impossível de ignorar! Se tem uma célula fácil de reconhecer no hemograma, é o eosinófilo! Ele apresenta granulação alaranjada, densa e intensa – um verdadeiro show de cores no microscópio! O núcleo do eosinófilo geralmente tem duas lobulações, o que facilita ainda mais a identificação. Basófilo: discreto, mas importante O basófilo não aparece em todo hemograma, já que sua quantidade no sangue é muito baixa. Ele se destaca por ter granulação azul-escura ou preta, que pode até se sobrepor ao núcleo. 📌 Seu núcleo, assim como o do eosinófilo, geralmente tem duas lobulações. Conclusão: cromatina e granulação são suas melhores amigas! Se você quer se tornar um expert na diferenciação das células do hemograma, preste atenção na cromatina e na granulação! Essas duas características são essenciais para acertar a identificação e evitar confusões. Agora que você já sabe como diferenciar linfócitos, monócitos, neutrófilos, eosinófilos e basófilos, que tal testar esse conhecimento na prática? Pegue alguns esfregaços e comece a analisar – quanto mais você observar, mais fácil vai ficar! 🔬 Gostou desse conteúdo? Compartilhe com seus colegas de laboratório e ajude a elevar o nível da hematologia!🚀
Hemograma e C0VID: O Que a Ciência Já Nos Mostrou

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21/01/2025
|    #Leucograma  #Coagulograma  #exames
Aqui está um panorama do que tem sido observado: Leucócitos: Entre a Variabilidade e a Tendência à Leucopenia A contagem total de leucócitos nos pacientes com COVID-19 pode variar bastante. No entanto, a leucopenia tem sido um achado predominante. O que chama mais atenção é a presença de linfopenia absoluta, muitas vezes acompanhada de linfócitos reativos com morfologia plasmocitoide. Esses linfócitos sugerem uma resposta imune ativa e são frequentemente vistos na infecção viral. Neutrofilia: Sempre Presente? Nem Sempre. Apesar de algumas publicações apontarem a neutrofilia como um achado comum, na prática ela é variável. A presença de neutrofilia pode estar relacionada a infecções bacterianas concomitantes, o que nem sempre ocorre. Anemia: Metade dos Pacientes Apresenta o Quadro Estudos indicam que cerca de 50% dos pacientes com COVID-19 apresentam anemia em algum momento da infecção. Embora a fisiopatologia exata dessa alteração ainda não esteja completamente elucidada, a inflamação sistêmica pode desempenhar um papel importante. Linfopenia e Dímero-D: Indicadores de Gravidade A evolução clínica do paciente pode estar fortemente associada à intensidade da linfopenia e aos níveis elevados de dímero-D. Pacientes com quadros mais graves tendem a apresentar linfopenia intensa e aumento significativo do dímero-D, sugerindo um risco aumentado de complicações trombóticas e inflamatórias. OBS: se precisa entender melhor a morfologia hematologica não so no covid, mas em todos os quadros de alterações, clique AQUI TAP Prolongado e Dímero-D Elevado: Sinais de CID? Nos casos mais severos, o prolongamento do TAP e o aumento do dímero-D podem indicar a progressão para um quadro de coagulação intravascular disseminada (CID), uma condição grave que demanda monitoramento rigoroso. Trombocitopenia Leve: Um Achado Relativo Embora não seja um marcador tão frequente, alguns pacientes apresentam trombocitopenia leve, com contagens de 100.000 a 150.000 plaquetas. Esse achado pode estar associado à resposta inflamatória e ao consumo plaquetário na infecção viral. Base Científica e Observações Clínicas Todas essas informações são baseadas em publicações científicas recentes e também na análise de casos reais acompanhados pelo nosso serviço de assessoria remota. A COVID-19 ainda reserva mistérios, mas entender suas manifestações no hemograma é um passo fundamental para uma avaliação mais precisa e um manejo mais eficiente dos pacientes. Se deseja aprofundar-se ainda mais nesse tema, continue acompanhando nossos conteúdos!
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