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Contagem Manual de Plaquetas: Veja Quando e Como Usar.

#Hemostasia e Coagulação #Coagulograma

Contagem Manual de Plaquetas: Veja Quando e Como Usar.
Principais Métodos de Contagem Manual de Plaquetas

Se tem uma coisa que um bom analista clínico precisa entender, é que a contagem automatizada de plaquetas é sempre a melhor escolha Além de ser mais prática, ela entrega resultados com muito mais precisão. Mas, como nem tudo são flores no laboratório, existem situações em que a contagem manual se faz necessária – seja para confirmar um resultado duvidoso ou quando o equipamento simplesmente se recusa a colaborar.  

🔬 1. Método de Fônio
Este método utiliza aumento de 100X e compara a quantidade de plaquetas com 1.000 hemácias. Depois, basta multiplicar pelo número total de hemácias por mL.  

📌 Exemplo:
- Foram contadas 35 plaquetas em 10 campos, com 4,2 milhões de hemácias.  
- Resultado final:147.000 plaquetas

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🔬 2. Método de Bárbara H. O’Connor
Aqui, a contagem ocorre em 10 campos no aumento de 100X. Depois, faz-se uma média e multiplica-se por 13.000.  

📌 Exemplo:
- A média da contagem nos 10 campos foi de 14 plaquetas.  
- Resultado final: 182.000 plaquetas 

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🔬 3. Método Nosanchuk, Chang e Bennett
Este método conta plaquetas em **8 campos** no aumento de 100X e, depois, multiplica-se o total obtido por 2.000.  

📌 Exemplo:
- Contagem total nos 8 campos: 85 plaquetas.
- Resultado final: 170.000 plaquetas

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🔬 4. Método Alternativo (Apenas para Confirmação)
Essa técnica faz uma média das plaquetas em 10 campos, multiplica pelo valor da hemoglobina e depois por 1.000.  

📌 Exemplo:
- Média de 14 plaquetas por campo e hemoglobina de 12 g/dL.  
- Resultado final: 168.000 plaquetas  

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🔬 5. Método de Rees-Ecker (Câmara de Neubauer)
Utiliza aumento de 40X e consiste na diluição da amostra, que é inserida na câmara de Neubauer. A contagem ocorre no quadrante central e o valor obtido é multiplicado por 1.000.  

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🚨 Afinal, a Contagem Manual é Confiável?

Agora vem a grande questão: podemos confiar nas contagens manuais?

A resposta curta é não totalmente. Todos os métodos manuais apresentam baixa exatidão e não devem substituir a contagem automatizada.  

O que fazer então?  
✔ Mantenha seu equipamento sempre calibrado e com manutenção em dia.
✔ Faça o controle de qualidade regularmente.
✔ Confie no seu analisador hematológico!


Se houver necessidade de um método manual, o de Rees-Ecker na câmara de Neubauer ainda é o mais confiável. Mas lembre-se: a contagem manual é um plano B, nunca o plano A!

🔎 E você, já teve que recorrer à contagem manual? Qual é o método padronizado no seu laboratório? Se não tem nenhum, é preciso pensar nisso!

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Agora, um passo além: Você realmente entende a avaliação das plaquetas?

Saber contar plaquetas é só o começo! A verdadeira análise vem com a interpretação correta dos parâmetros plaquetários e do coagulograma.

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