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  TAG: #Leucograma

Uma diluição pode RESOLVER a sua vida!
16/08/2023 |    #Leucemia  #Leucograma  #Hematoscopia
Uma diluição pode mudar totalmente o que você está vendo!   Neste caso, mudou o rumo da liberação do hemograma.   Inicialmente se pensava em linfoma de pequenas células, depois da diluição ficou claro a presença de LLC (Leucemia Linfóide Crônica).   Vamos ao caso:   Paciente masculino, com 58 anos, sem diagnóstico aparente vem a um laboratório assessorado da HemoClass para fazer hemograma, em exames de rotina.   Relata somente a dor de estômago.   O primeiro hemograma apresentou uma leucometria absurdamente elevada (960.000) sem demais alterações no hemograma.   O exame foi repetido e confirmado.   A análise microscópica revelou quase que a totalidade das células hematológicas como sendo linfócitos pequenos, alguns com cromatina um pouco frouxa. Não haviam outras alterações morfológicas.   Sugerimos uma diluição 1/10 da amostra e a confecção de uma nova lâmina.   A hematoscopia então trouxe um perfil clássico de LLC: Linfócitos pequenos, prólinfócitos, e muitas manchas de Gumprecht.   O hemograma foi liberado e o paciente encaminhado para hematologista, que confirmou a sugestão encontrada pelo hemograma.   DICA DO PROFE: Quando a celularidade da amostra for muito elevada, faça uma diluição, isso pode resolver muita coisa!
A classificação como fase acelerada da LMC não existe mais!
22/02/2023 |    #Leucemia  #Leucograma  #Padronização  #Hematoscopia  #Sindromes  #HemoClass Leucemias
A leucemia mieloide crônica (LMC), gerada pela translocação 9:22, é definida pela fusão BCR - ABL1.  A história natural da LMC não tratada antes da introdução de inibidores de tirosina quinase (TKI) era bifásica ou trifásica: 1) fase crônica indolente inicial seguida por uma 2) fase acelerada (nem sempre acontecia), posteriormente uma 3) crise blástica Com terapia de inibicão da tirosino-quinase e monitoramento cuidadoso da doença, diminuiu a progressão para a fase avançada, e melhorou-se a taxa de sobrevida global em 10 anos (80 a 90%).  A designação de fase acelerada tornou-se assim menos relevante, onde a resistência decorrente de ABL1mutações de quinase e/ou anormalidades citogenéticas adicionais e o desenvolvimento de BP representam os principais atributos da doença Na classificação/atualização atual, a fase acelerada foi omitida. A ênfase maior é na fisiopatologia da doença, especialmente a progressão da fase crônica e resistência ao tratamento com os inibidores de tirosina-quinase. Basicamente a LMC atualmente se divide agora em fase crônica e crise blástica. Os critérios para um paciente com LMC estar em crise blástica são: (1) ≥20% de blastos mieloides no sangue ou na medula óssea;  ou (2) a presença de proliferação extramedular de blastos;  ou (3) a presença de linfoblastos aumentados no sangue periférico ou na medula óssea.  Ainda não se estipulou o percentual de linfoblastos para definição dessa fase!
Hemoglobina do Reticulócito e Anemia Ferropriva
01/09/2021 |    #Leucograma  #Padronização  #exames
Os marcadores para confirmação de anemia ferropriva mais usuais são ferro sérico e ferritina. Entretanto, a ferritina, por ser uma proteína de fase aguda, superestima sua dosagem em situações inflamatórias, o que diminui a confiabilidade desse teste. Outros parâmetros podem ser utilizados com mais eficácia como a capacidade de transporte e o índice de saturação da transferrina. Entretanto alguns equipamentos hematológicos fornecem a porcentagem de eritrócitos hipocrômicos circulantes, considerados indicadores diretos da deficiência funcional de ferro. Valores reduzidos de reticulócitos hipocrômicos detectam a eritropoese deficiente de ferro até mesmo antes do aparecimento da microcitose. Do mesmo modo, a redução do conteúdo de Hb (hemoglobina) nos reticulócitos precede a porcentagem de hemácias hipocrômicas e acontece poucos dias após a instalação da deficiência de ferro. Nessa fase, a eritropoese já estará comprometida, mas os níveis de Hb ainda estão preservados. Os níveis de Hb do reticulócito é um parâmetro ainda limitado à poucos sistemas automatizados! Esse é um conteúdo extraido do curso HemoClass LAN - Anemias e Leucograma
65 BASÓFILOS
30/09/2020 |    #Leucemia  #Leucograma  #Padronização  #exames
Esse caso vem do Laboratório São Lucas - Cáceres - MT, que é assessorado pela HemoClass.   Paciente com diagnóstico de Leucemia Mielóide Crônica, em controle terapêutico com Hidroxiuréia, faz hemograma de acompanhamento:   Eritrograma: Eri: 3,1 / Hb: 10,9 / VG: 31,1 / VCM: 100 / HCM: 34,8 / CHCM: 34,7 / RDW: 12,7   Leucócitos totais: 49.880 Diferencial automatizado: Linfócitos: 40 / Basófilos: 10 / Bastonetes: 50 - Flag de Blasto   Plaquetas: 33.000 Ao se analisar a lâmina, porém, a realidade é outra, totalmente diferente!   Muitos basófilos e alguns blastos. Veja nas fotos!   A contagem diferencial ficou bem diferente do aparelho: Blasto: 1 / Meta: 1 / Bast: 2 / Seg: 15 / Eos: 1 / Linfo: 18 / Mono: 2 / Basófilos: 65   A contagem de basófilos foi revista e confirmada. Embora a LMC costume cursar com basofilia, dificilmente chega a um valor tão alto!   Também não vemos o escalonamento evidente, característico dessa leucemia. Outra situação interessante é a trombocitopenia, já que na LMC o esperado é trombocitose.   A questão do paciente estar em tratamento pode explicar muitos desses índices, mas a contagem de basófilos se relaciona com um prognóstico ruim.   Essa contagem de basófilos foi reportada imediatamente ao médico, que, juntamente com os dados clínicos e monitoramento molecular, vai decidir e adequar a terapêutica.
Blastos com Cup Like
23/06/2020 |    #Leucemia  #Leucograma  #Hematoscopia  #Sindromes  #HemoClass Leucemias
Nas leucemias, uma microscopia bem feita pode ser a diferença entre um diagnóstico assertivo e precoce de uma evolução mais complicada por não se direcionar o quadro para o rumo correto. Algumas alterações morfológicas permitem uma sugestão diagnóstica, como no caso as faggot cells para Leucemia Promielocítica Aguda, os blastos linfoides vacuolizados para linfoma de Burkitt entre outros.   Também é possível, em algumas situações, a correlação morfológica com anormalidades genéticas.   Um achado morfológico importante nos blastos de leucemias agudas é invaginação nuclear proeminente, também chamado de blasto em forma de xícara, ou boca de peixe, ou simplesmente cup like.   Essa alteração morfológica resulta no acúmulo de organelas citoplasmáticas, devido à alterações de transporte do núcleo de NPM1, e nela já foi identificado, através de microscopia eletrônica, uma coleção de mitocôndrias dentro da bolsa nuclear invaginada, comprimindo parcialmente a cromatina.   A morfologia Cup Like está  relacionadas com mutações proeminentes nos genes NMP1 e FLT3-ITD, com a ausência da expressão de CD34 e HLA-DR. Ainda se associa uma leucometria elevada com alta contagem de blastos no sangue periférico e na medula óssea, geralmente com cariótipo normal. Sabe-se que a presença de mutações no gene FLT3 é de prognóstico desfavorável e que as mutações no gene NPM1 do tipo A são de prognóstico favorável, o que reforça a necessidade de se investigar essas mutações quando a morfologia cup like se faz presente.   Nos países desenvolvidos, a análise das mutações no gene FLT3 e NPM1 tem sido considerada como um fator de prognóstico importante na decisão terapêutica em pacientes com diagnóstico de leucemias mieloides agudas.
Hemograma no COVID-19
22/04/2020 |    #Leucograma  #Coagulograma  #exames
Muito tem se falado sobre os mecanismos fisiopatológicos do COVID-19, e também das alterações laboratoriais. Sabemos que tudo é muito recente, e provavelmente teremos mais características a serem descobertas. Entretanto, nesse momento, falaremos sobre alguns achados frequentes do hemograma.   A contagem de leucócitos é muito variável nos pacientes infectados, embora a leucopenia apareça na maioria dos pacientes. O que se observa com uma frequência razoável é a linfopenia absoluta, com presença de linfócitos reativos. A morfologia descrita para esses linfócitos reativos é a plasmocitóide.   A neutrofilia também é um parâmetro variável. Embora vários artigos indiquem a sua presença, nem sempre ela é percebida. Esse fator também depende de infecções bacterianas concomitantes.   A anemia é relatada em aproximadamente 50% dos casos confirmados.   A gravidade da doença parece se relacionar com a intensidade da linfopenia, juntamente com a dosagem de dímero-D.   O prolongamento do TAP, bem como o aumento do dímero-D, se explica naqueles pacientes que evoluem para coagulação intravascular disseminada.   Ainda é relatado em alguns pacientes a trombocitopenia leve, entre 100.000 à 150.000 plaquetas.   Os dados informados são baseados em recentes artigos publicados e também em casos acompanhados pelo nosso serviço de assessoria remota.
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