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A classificação como fase acelerada da LMC não existe mais!

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A classificação como fase acelerada da LMC não existe mais!
A leucemia mieloide crônica (LMC), gerada pela translocação 9:22, é definida pela fusão BCR - ABL1

A história natural da LMC não tratada antes da introdução de inibidores de tirosina quinase (TKI) era bifásica ou trifásica:
1) fase crônica indolente inicial seguida por uma
2) fase acelerada (nem sempre acontecia), posteriormente uma
3) crise blástica

Com terapia de inibicão da tirosino-quinase e monitoramento cuidadoso da doença, diminuiu a progressão para a fase avançada, e melhorou-se a taxa de sobrevida global em 10 anos (80 a 90%). 

A designação de fase acelerada tornou-se assim menos relevante, onde a resistência decorrente de ABL1mutações de quinase e/ou anormalidades citogenéticas adicionais e o desenvolvimento de BP representam os principais atributos da doença

Na classificação/atualização atual, a fase acelerada foi omitida.

A ênfase maior é na fisiopatologia da doença, especialmente a progressão da fase crônica e resistência ao tratamento com os inibidores de tirosina-quinase.

Basicamente a LMC atualmente se divide agora em fase crônica e crise blástica.

Os critérios para um paciente com LMC estar em crise blástica são:
(1) ≥20% de blastos mieloides no sangue ou na medula óssea; 
ou (2) a presença de proliferação extramedular de blastos; 
ou (3) a presença de linfoblastos aumentados no sangue periférico ou na medula óssea. 

Ainda não se estipulou o percentual de linfoblastos para definição dessa fase!
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