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A TALASSEMIA EXISTE!
Sim, e ainda é responsável por uma boa parcela das ANEMIAS MICROCITICAS E HIPOCRÔMICAS!
Claro que a anemia ferropriva é a doença mais comum do mundo, mas preste atenção nisso:
Se você tiver uma anemia com microcitose e hipocromia (VCM e HCM), e os índices de ferro estiverem normais, NÃO SE TRATA de anemia ferropriva.
PESQUISE TALASSEMIA!
É uma anemia hereditária, com origem na região do mar mediterrâneo aonde o problema é a diminuição da síntese de uma das cadeias de globina.
Esse fator causa várias alterações (TODAS DISCUTIDAS NO HEMOCLASS LAN), e leva à um quadro hemolítico que pode ser leve, moderado ou intenso.
Pra te encurtar a conversa, o exame que vai identificar o diagnóstico de talassemia é a eletroforese de hemoglobina.
RESUMINDO: Se o paciente apresentar anemia microcítica e hipocrômica com níveis normais de ferro, o exame que você precisa sugerir ao médico é a eletroforese de hemoglobina.
Outro fator que contribui para a talassemia é uma anemia “desde sempre”, ou seja, o paciente sempre apresentou anemia, sempre fez uso de sulfato ferroso e nunca teve resultado.
Existem estados brasileiros que a prevalência de talassemia é bem considerável, então NÃO DESCARTE ESSA POSSIBILIDADE!
Aproveito e deixo o link de um artigo que fala sobre as hemoglobinopatias e suas frequências:
https://www.scielosp.org/article/rbepid/2019.v22suppl2/E190007.SUPL.2/
Uma diluição pode mudar totalmente o que você está vendo!
Neste caso, mudou o rumo da liberação do hemograma.
Inicialmente se pensava em linfoma de pequenas células, depois da diluição ficou claro a presença de LLC (Leucemia Linfóide Crônica).
Vamos ao caso:
Paciente masculino, com 58 anos, sem diagnóstico aparente vem a um laboratório assessorado da HemoClass para fazer hemograma, em exames de rotina.
Relata somente a dor de estômago.
O primeiro hemograma apresentou uma leucometria absurdamente elevada (960.000) sem demais alterações no hemograma.
O exame foi repetido e confirmado.
A análise microscópica revelou quase que a totalidade das células hematológicas como sendo linfócitos pequenos, alguns com cromatina um pouco frouxa. Não haviam outras alterações morfológicas.
Sugerimos uma diluição 1/10 da amostra e a confecção de uma nova lâmina.
A hematoscopia então trouxe um perfil clássico de LLC: Linfócitos pequenos, prólinfócitos, e muitas manchas de Gumprecht.
O hemograma foi liberado e o paciente encaminhado para hematologista, que confirmou a sugestão encontrada pelo hemograma.
DICA DO PROFE:
Quando a celularidade da amostra for muito elevada, faça uma diluição, isso pode resolver muita coisa!
A leucemia mieloide crônica (LMC), gerada pela translocação 9:22, é definida pela fusão BCR - ABL1.
A história natural da LMC não tratada antes da introdução de inibidores de tirosina quinase (TKI) era bifásica ou trifásica:
1) fase crônica indolente inicial seguida por uma
2) fase acelerada (nem sempre acontecia), posteriormente uma
3) crise blástica
Com terapia de inibicão da tirosino-quinase e monitoramento cuidadoso da doença, diminuiu a progressão para a fase avançada, e melhorou-se a taxa de sobrevida global em 10 anos (80 a 90%).
A designação de fase acelerada tornou-se assim menos relevante, onde a resistência decorrente de ABL1mutações de quinase e/ou anormalidades citogenéticas adicionais e o desenvolvimento de BP representam os principais atributos da doença
Na classificação/atualização atual, a fase acelerada foi omitida.
A ênfase maior é na fisiopatologia da doença, especialmente a progressão da fase crônica e resistência ao tratamento com os inibidores de tirosina-quinase.
Basicamente a LMC atualmente se divide agora em fase crônica e crise blástica.
Os critérios para um paciente com LMC estar em crise blástica são:
(1) ≥20% de blastos mieloides no sangue ou na medula óssea;
ou (2) a presença de proliferação extramedular de blastos;
ou (3) a presença de linfoblastos aumentados no sangue periférico ou na medula óssea.
Ainda não se estipulou o percentual de linfoblastos para definição dessa fase!
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