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Este curso é realizado de maneira teórica, com aula expositiva/interativa sobre a eritropoiese e fisiologia das hemácias e ...
Este curso é direcionado para profissionais de Análises Clínicas e acadêmicos que almejam a excelência em hematologia. O curso ...
Descrição: Este curso pode ser somente teórico, ou teórico com prática incluída. Trata-se de um curso/treinamento de acordo com ...
A dúvida entre linfócitos normais ou reativos, entre pró-mielócito ou mielócito, entre tantas outras. O que seria granulação tóxica? ...
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Se você precisa melhorar nas alterações de rotina de hematologia, adequar a forma de liberar o hemograma e ...
Se você já travou na frente do microscópio tentando entender uma alteração hematológica, saiba que não está sozinho. E se eu te contar que, muitas vezes, a culpa não é sua, mas do método que te ensinaram – ou da falta de método, para ser mais direto?
**Seja bem-vindo ao mundo da Hematologia real!**
Aqui, a gente deixa os mitos e regrinhas sem fundamento de lado e foca no que realmente importa: a ciência por trás da célula e a aplicação prática do conhecimento. Eu sou Paulo Merísio, professor de Hematologia há mais de 20 anos, palestrante em congressos no Brasil e no exterior, e criador da **Metodologia 3R**, que vai transformar sua forma de analisar e interpretar alterações hematológicas.
O que é a Metodologia 3R?
A Metodologia 3R é simples, mas poderosa. Ela se baseia em três pilares essenciais para qualquer profissional que deseja se destacar na área de Hematologia:
1. **Reconhecer**: Entenda os padrões celulares.
2. **Relatar**: Aprenda a descrever corretamente.
3. **Relacionar**: Conecte os achados laboratoriais com a clínica do paciente.
Agora, vamos detalhar cada um desses pilares de forma prática (e sem blá-blá-blá acadêmico).
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Pilar 1: Reconhecer
"Monócito tem forma de rim", "Blasto tem nucléolo"... Quem nunca ouviu essas frases na faculdade? Spoiler: **muitas delas não funcionam na prática!** Para reconhecer uma alteração hematológica de verdade, você precisa observar o **padrão celular**, ou seja, aquilo que nunca muda em uma célula.
Por exemplo:
- **Drepanócito**: É uma célula com terminação em ponta e densidade aumentada por conta da hemoglobina polimerizada. Se não tem esses padrões, **não é um drepanócito**.
- **Linfócito reativo**: O tamanho ou o formato pouco importam. O padrão está na cromatina heterogênea e na basofilia citoplasmática. Simples assim.
Sem conhecer esses padrões, você corre o risco de identificar células de forma errada – e ninguém quer liberar um hemograma equivocado, né?
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Pilar 2: Relatar
Imagine o seguinte cenário: você identificou um blasto no hemograma. E aí escreve no laudo: “presença de célula imatura”. **Pausa dramática.** Isso está completamente errado!
O médico não olha a lâmina; ele confia no que você escreve. Se o relato não segue as recomendações adequadas, o resultado perde credibilidade. Aqui vão algumas dicas práticas:
- **Blasto**: Deve ser contado e relatado como tal.
- **Eritroblastos**: Informe a proporção correta (X eritroblastos por 100 células nucleadas).
- **Linfócitos reativos**: Inclua-os na contagem diferencial.
Relatar corretamente não só evita confusões, mas também destaca seu trabalho no laboratório. Quando o médico consegue correlacionar o hemograma com a clínica do paciente de forma precisa, ele sabe quem está por trás daquele resultado impecável.
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Pilar 3: Relacionar
Este é o grande diferencial dos especialistas em Hematologia. Reconhecer e relatar são importantes, mas entender **o que a alteração significa na clínica do paciente** é o que te coloca em outro nível.
Por exemplo:
- **Vacúolos no citoplasma de neutrófilos**: Sabia que eles podem indicar septicemia? Mas se a lâmina foi feita muito tempo após a coleta, esses vacúolos podem ser induzidos pelo EDTA. Entender a fisiologia é crucial para não cair em armadilhas.
Além disso, médicos frequentemente ligam pedindo explicações sobre alterações. Se você não souber responder, sua credibilidade (e a do laboratório) vai por água abaixo. Por outro lado, se você entende a fisiologia e sabe contextualizar a alteração, ganha destaque como profissional.
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Por que a Metodologia 3R é essencial?
A Hematologia não é uma ciência "apertar botão". É um trabalho artesanal que exige conhecimento profundo e aplicação prática. É exatamente por isso que bons hematologistas são tão valorizados no mercado.
Se você quer se destacar, comece aplicando a Metodologia 3R na sua rotina. E se quiser dar um passo além, conheça meu curso **Hematologia Prática**, onde ensino como aplicar essa metodologia em todos os tipos de alterações hematológicas – de células vermelhas a blastos.
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Nos vemos no próximo post! 😉
O que é a Anemia Falciforme?
A anemia falciforme é uma condição genética hereditária que afeta a estrutura da hemoglobina, que responsável por carregar oxigênio para todo o corpo. Na anemia falciforme, uma mutação transforma a hemoglobina em vilã, levando as hemácias a assumirem o formato de uma foice ou meia-lua. Mas o problema não para no formato: essas células se tornam rígidas e propensas a causar caos nos vasos sanguíneos.
O Que Acontece no Sangue?
Vamos falar de fisiopatologia– o alicerce de qualquer análise clínica bem feita. Tudo começa com uma mutação no gene da beta-globina, onde um inocente ácido glutâmico é substituído por uma valina. Parece uma troca simples, certo? Mas esse pequeno detalhe causa uma verdadeira revolução (ou melhor, confusão) dentro do organismo, pois essa hemoglobina com a troca tem um problema sério: POLIMERIZA EM BAIXAS TENSÕES DE OXIGÊNIO! E com isso temos:
- Oclusão vascular: Os glóbulos em forma de foice se acumulam, bloqueando vasos sanguíneos e causando isquemias. Resultado? Dor intensa e danos aos tecidos.
- Hemólise: Células falciformes têm uma vida útil curtíssima. Enquanto um glóbulo vermelho saudável vive cerca de 120 dias, os falciformes sobrevivem só 20 dias. Isso causa anemia crônica.
- Inflamação crônica: O ciclo de oclusão e hemólise ativa respostas inflamatórias que perpetuam o dano.
Como a Doença se Manifesta?
A anemia falciforme não segue um roteiro previsível; ela pode se manifestar de formas muito variadas. Veja os principais sinais e sintomas:
- Crises vaso-oclusivas: Episódios de dor intensa, especialmente nos ossos e articulações.
- Anemia crônica: Proporciona aquele combo de cansaço, fraqueza e palidez que os pacientes não esquecem.
- Síndrome torácica aguda: Dor no peito, falta de ar e febre – uma emergência médica.
- Acidente vascular cerebral: Sim, até o cérebro pode entrar nessa dança perigosa.
- Infectividade aumentada: Devido à perda funcional do baço, o risco de infecções graves, como pneumonia, é alto.
- Danos orgânicos: Rins, fígado, baço e outros órgãos podem sofrer danos ao longo do tempo.
Diagnóstico: Onde nós entramos em ação!
Para diagnosticar a anemia falciforme, é essencial juntar as peças do quebra-cabeça clínico e laboratorial. Aqui estão os passos mais comuns:
1. Histórico familiar: Um simples "alguém na família tem a doença?" pode direcionar o raciocínio.
2. Exame físico: Olhe para os sinais: palidez, icterícia, esplenomegalia.
Exames laboratoriais: A cereja do bolo.
O
O hemograma cursa com uma anemia normocítica e normocrômica, em algumas situações podendo ser macrocítica pela quantidade de reticulócitos.
Se for uma doença falciforme associada com talassemia, o hemograma terá uma anemia microcítica e hipocrômica.
Na lâmina encontramos achados hemolíticos como:
-policromasia
-esferócito
-codócitos
-DREPANÓCITOS - esse é patognomônico da doença
Exames confirmatórios:
-Eletroforese de hemoglobina: Identifica a presença da hemoglobina S.
(o teste de falcização que era utilizado amplamente hoje esta em desuso, sendo substituido pela eletroforese)
- Também é possivel testes moleculares para identificar a mutação de modo direto!
Conclusão
Para os analistas clínicos, compreender a doença não é apenas uma questão técnica, mas uma missão de impacto real na vida de quem depende do nosso trabalho. Estar atento aos sinais, compreender os processos e agir com precisão pode fazer toda a diferença.
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Alguns equipamentos automatizados liberam o índice IG - que significa granulócitos imaturos. Alguns ainda quantificam esse índice.
Mas o que é isso?
Ele é composto pela soma dos promielócitos, mielócitos e metamielócitos, com alta confiabilidade, ou seja, o IG precisa bater com a sua diferencial dessas células.
Muito se fala sobre a substituição do bastonete por esse índice, entretanto a contagem de bastonetes (diferencial manual) ainda é mais precoce em situações de inflamação aguda.
Quanto ao valor de referência é 0. Sim, em pacientes normais não se encontra metamielócito, mielocito e muito menos promielócito na diferencial.
Se aparecer o IG, e você não encontrar nenhuma dessas 3 células na diferencial, se preocupe em verificar sua coloração, local de análise e até mesmo seu conhecimento morfológico!
O IG é um marcador da “prateleira de cima” da hematologia, se você tem ele no seu equipamento, faça um informe para os médicos sobre os benefícios dele.
Entretanto a contagem de bastonete ainda é um índice mais precoce para processo inflamatório agudo!
Já fez as adequações recomendadas em seu laboratório e não sabe como transmitir isso de maneira informativa ao ...
- Dúvidas na hora de liberar um hemograma? O que liberar? O que não liberar? - E aquela célula ...
Atualmente é consenso que os processos pré-analíticos são responsáveis pela detenção de 70% dos erros dos exames laboratoriais. Geralmente ...
Capacite seu pessoal no próprio ambiente de trabalho, verificando quais fatores podem ser aproveitados e quais podem ser ...
Conte com um suporte 24h para interpretação de exames hematológicos de seus pacientes via watsapp. Este serviço é exclusivo ...
A comparação visual é a melhor forma para se aprender hematologia prática. Não somente com atlas e livros, ...
Tenha suporte técnico científico para seu laboratório e realize seus exames de acordo com padronizações e convenções internacionais. A ...