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É um linfócito que “ganhou corpo” após ativação antígeno–anticorpo. Essa ativação leva a alterações morfológicas (citoplasma mais amplo e basofílico, contorno irregular, às vezes nucléolo evidente) e funcionais (produção de anticorpos, citocinas etc.). Em outras palavras: é o linfócito fazendo o seu trabalho.
Exposição constante a antígenos novos: cada vacina, infecção banal e contato ambiental apresenta “novos cartões de visita” ao sistema imune.
Maturação imunológica acelerada: nos primeiros anos, há uma verdadeira “academia” para linfócitos B e T.
Janela etária típica: do nascimento até ~3,5–4 anos, é comum ver LR no esfregaço.
Resumo prático: em pediatria, encontrar LR é normal e esperado. Um hemograma de uma criança de ~2 anos completamente “estéreo” de LR pode, inclusive, levantar sobrancelhas — sempre dentro do contexto clínico.
LR podem aparecer com leucócitos normais. “Só libero LR quando há leucocitose” é um erro. Contexto é rei: quadro clínico, diferencial leucocitário, morfologia.
Relate percentual e, quando possível, o valor absoluto. Pequenos percentuais em amostras com linfocitose típica da infância ainda são condizentes com fisiologia.
Se o laboratório utiliza microscopia, vale caracterizar brevemente (p. ex.: “linfócitos com citoplasma basofílico amplo, contorno irregular, compatíveis com reatividade”). Evite termos alarmistas.
Embora raro, há contextos que pedem atenção e correlação clínica:
Citopenias associadas (anemia, trombocitopenia relevantes)
Aparência atípica não compatível com reatividade usual (suspeita de blastos)
Sintomas sistêmicos importantes (perda ponderal, febre prolongada, sangramentos, linfonodomegalias exuberantes)
Padrões persistentes e desproporcionais sem explicação clínica (ex.: LR altos por longos períodos, fora de infecções/vacinas)
Nesses cenários, o caminho é discutir com o pediatra, considerar repetição do exame, revisão do esfregaço e, se indicado, investigação direcionada.
Nunca “liberar” LR em crianças
Errado. Em crianças pequenas, LR são comuns. Omiti-los prejudica a leitura do caso.
Só “liberar” LR quando há leucocitose
Errado. LR podem aparecer com leucócitos normais. O achado é morfológico/funcional, não depende da contagem total.
Laudo genérico, sem contexto
Melhor: incluir observações curtas e úteis (“achado compatível com faixa etária/reatividade imunológica”, “correlacionar com quadro clínico”).
Padronize critérios de identificação e relato de LR (checklists morfológicos ajudam).
Comunique “sem drama”: use linguagem clara e educativa no comentário do laudo.
Integre com a clínica: se houver sinal de alerta, destaque e sugira correlação/seguimento.
Eduque pais/cuidadores: quando houver contato direto, explique que LR é, na maioria, “sinal de defesa”, não de gravidade.
Exemplo de comentário de laudo (sugestão):
“Presença de linfócitos reativos, achado comum na faixa etária pediátrica e compatível com resposta imune. Correlacionar com quadro clínico. Sem outras atipias relevantes no esfregaço.”
“Linfócito reativo” significa que células de defesa do seu filho foram ativadas — geralmente por contato com vírus, bactérias, vacinas ou outros estímulos normais nesta fase da vida. Na grande maioria dos casos, não é motivo de pânico. O médico avalia o resultado junto com os sintomas e com o restante do exame.
1) LR é sinal de infecção grave?
Na maioria das vezes, não. É um marcador de resposta imune, comum em resfriados, pós-vacina e outras exposições benignas.
2) Precisa repetir o hemograma por causa de LR?
Depende do contexto. Se a criança está bem e o restante do hemograma está ok, geralmente não.
3) LR vira “câncer de sangue”?
LR não são blastos. São células maduras ativadas. Preocupações com hematopatias surgem por conjunto de achados (morfologia suspeita, citopenias, clínica), não por LR isolado.
4) Existe “valor normal” de LR?
Relata-se presença e percentual; não há um “valor de referência” universal — o importante é a interpretação contextual (idade, clínica, demais parâmetros).
Em crianças (RN → ~4 anos), linfócito reativo = achado esperado.
Não condicione o relato de LR à presença de leucocitose.
Descreva e contextualize: ajuda o pediatra e evita alarmes desnecessários.
Fique atento aos sinais de alerta para diferenciar reatividade fisiológica de situações que pedem investigação.
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Inclusões citoplasmáticas arredondadas, pequenas, fortemente basofílicas (roxo‑escuro) em neutrófilos, que lembram visualmente os corpos de Howell‑Jolly dos eritrócitos. Estudos com coloração fluorescente (p.ex., DAPI) confirmam natureza DNA‑positiva (fragmentos nucleares).
Importante: não confundir com corpos de Howell‑Jolly em hemácias (marcadores de hipo/asplenia). As HJLI ocorrem em neutrófilos e estão ligadas principalmente a imunossupressão e granulopoiese estressada/displásica.
Formato/contorno: esférico a oval, bem delimitado.
Tamanho: pequeno (tipicamente < grânulo tóxico; semelhante ou um pouco maior que um ponto de cromatina).
Cor: basofílica intensa em colorações tipo Romanowsky (roxo escuro).
Número/posição: geralmente única por célula, localizada no citoplasma; pode haver raras múltiplas.
Células acometidas: predominantemente neutrófilos segmentados e bastonetes.
Dicas práticas
Aumente para imersão (100×) para avaliar contorno nítido e cor homogênea.
Se disponível, contraste com Döhle (azul‑claro mal delimitado) e com mórulas de Anaplasma/Ehrlichia (aglomerados múltiplos, maiores, aspecto “saco de uvas”).
Achado | Localização | Cor/aspecto | Dicas diferenciais |
---|---|---|---|
HJLI (neutrófilo) | Citoplasma | Ponto roxo‑escuro, redondo, bem nítido | Geralmente único; DNA‑positivo; associação com imunossupressão/terapia |
Döhle | Citoplasma | Mancha azul‑pálida, mal definida | ER rugoso; costuma vir com toxicidade (grânulos tóxicos, vacúolos) |
Mórula (Anaplasma/Ehrlichia) | Citoplasma | Aglomerado de grânulos finos | Várias “bolinhas” juntas; quadro febril/leucopenia plausível |
Corpúsculo de Barr | Núcleo (apêndice) | “Drumstick” ligado à cromatina | Visto em mulheres; é apêndice nuclear, não inclusão citoplasmática |
Campo: Morfologia leucocitária / observações
Modelo 1 (achado discreto): “Inclusões tipo Howell‑Jolly em neutrófilos, raras.”
Modelo 2 (achado significativo): “Inclusões tipo Howell‑Jolly em neutrófilos: ocasionais a frequentes. Achado descrito em pacientes imunossuprimidos (p.ex., pós‑transplante, HIV, quimioterapia) e em granulopoiese displásica; correlacionar com quadro clínico/terapêutico.”
Quantificação sugerida (opcional): classificar como raras (<1/100 neutrófilos), ocasionais (1–5/100), frequentes (>5/100), conforme contagem estimada em 200 leucócitos.
Quando acrescentar comentário: se novo no prontuário, se numerosas, ou se não há histórico de imunossupressão conhecido.
Exemplo de comentário curto:
“As inclusões observadas têm morfologia compatível com Howell‑Jolly‑like em neutrófilos, descritas em contextos de imunossupressão (p.ex., antivirais análogos de nucleosídeos, tacrolimo, quimioterapia), infecções virais e displasia granulocítica. Sugerimos correlação com medicações, histórico de transplante/HIV e achados clínico‑laboratoriais associados.”
Imunossupressão: pós‑transplante sólido ou de células‑tronco; uso de tacrolimo/calcineurínicos, quimioterapia.
Antivirais (análogos de nucleosídeos) e terapia antirretroviral.
HIV/AIDS e infecções virais (ex.: relatos em COVID‑19).
Síndromes mielodisplásicas (SMD) e granulopoiese estressada/displásica.
Interpretação: achado inespecífico, porém sinalizador de contexto clínico. Não confere, por si, diagnóstico etiológico ou prognóstico independente; deve ser interpretado junto a história, medicações e demais alterações morfológicas (p.ex., pseudo‑Pelger, grânulos tóxicos).
Confirmar em imersão e por dupla leitura quando possível.
Registrar e graduar (rara/ocasional/frequente) no LIS.
Verificar histórico no pedido/prontuário: transplante, HIV, quimioterapia, antivirais/imunossupressores.
Sugerir correlação clínica no laudo quando achado for novo ou proeminente.
Em suspeita clínica de anaplasmose/ehrlichiose (febre, citopenias, exposição a carrapato), alertar o médico e considerar testes específicos.
Exemplos de HJLI em neutrófilos (banco de imagens hematológicas em materiais didáticos do serviço).
Painel comparativo com Döhle, mórulas e corpúsculo de Barr.
Este informativo sintetiza evidências de relatos de caso, séries e revisões recentes. O fenômeno é raro, porém relevante em populações imunossuprimidas. Manter a equipe treinada para não confundir com inclusões infecciosas ou alterações nucleares fisiológicas (Barr).
Na rotina de um laboratório clínico, não é incomum receber hemogramas com alterações que, à primeira vista, parecem não ter explicação. Trombocitopenia repentina, pancitopenia sem causa aparente, anemias incomuns — tudo isso pode levantar dúvidas e atrasar a liberação de resultados.
Em muitos desses casos, um fator comum aparece quando investigamos mais a fundo: o uso crônico de álcool.
O etanol exerce múltiplos efeitos nocivos sobre o sistema hematológico, e compreender esses mecanismos é essencial para evitar erros interpretativos:
Toxicidade medular: o álcool afeta diretamente a medula óssea, reduzindo a produção de eritrócitos, leucócitos e plaquetas, levando à pancitopenia periférica.
Deficiências nutricionais: compromete a absorção de vitaminas essenciais à hematopoese. A falta de vitamina B12 e ácido fólico causa anemia megaloblástica, enquanto a deficiência de vitamina B6 leva à anemia sideroblástica.
Síndrome de Zieve: caracterizada por anemia hemolítica, icterícia e hiperlipidemia, geralmente associada à deficiência de vitamina E e alterações na membrana eritrocitária.
Trombocitopenia alcoólica: pode ocorrer pela redução da trombopoietina hepática ou pelo hiperesplenismo decorrente de hipertensão portal em hepatopatias alcoólicas.
Apoptose plaquetária: o álcool pode induzir morte celular precoce nas plaquetas, aumentando o risco de sangramento.
Imunidade comprometida: o uso crônico prejudica a função de neutrófilos e macrófagos, elevando a suscetibilidade a infecções.
Nem sempre o prontuário do paciente traz informações claras sobre histórico de etilismo. Muitas vezes, o analista clínico precisa suspeitar do uso crônico de álcool a partir dos padrões hematológicos observados e buscar exames complementares para confirmar.
Uma interpretação segura depende de:
Correlação entre achados hematológicos e bioquímicos;
Conhecimento atualizado sobre mecanismos fisiopatológicos;
Atenção aos sinais indiretos no hemograma.
Casos complexos exigem decisões rápidas e embasadas. Ter acesso a uma assessoria remota em hematologia significa contar com suporte técnico imediato para discutir resultados, orientar investigações adicionais e padronizar laudos.
Esse suporte é especialmente valioso quando:
O hemograma apresenta alterações múltiplas e atípicas;
Há suspeita de condições como Síndrome de Zieve ou anemia sideroblástica;
O histórico clínico é incompleto ou inexistente.
Com esse tipo de parceria, o laboratório aumenta sua assertividade, reduz erros interpretativos e entrega mais valor para médicos e pacientes.
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Texto produzido por Flavio Simplicio Maia - Assessor HemoClass
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