Muito tem se falado sobre os mecanismos fisiopatológicos do COVID-19, e também das alterações laboratoriais. Sabemos que tudo é muito recente, e provavelmente teremos mais características a serem descobertas. Entretanto, nesse momento, falaremos sobre alguns achados frequentes do hemograma.
A contagem de leucócitos é muito variável nos pacientes infectados, embora a leucopenia apareça na maioria dos pacientes. O que se observa com uma frequência razoável é a
linfopenia absoluta, com presença de
linfócitos reativos. A morfologia descrita para esses linfócitos reativos é a plasmocitóide.
A
neutrofilia também é um parâmetro
variável. Embora vários artigos indiquem a sua presença, nem sempre ela é percebida. Esse fator também depende de infecções bacterianas concomitantes.
A
anemia é relatada em aproximadamente 50% dos casos confirmados.
A
gravidade da doença parece se relacionar com a intensidade da
linfopenia, juntamente com a dosagem de
dímero-D.
O prolongamento do TAP, bem como o aumento do dímero-D, se explica naqueles pacientes que evoluem para coagulação intravascular disseminada.
Ainda é relatado em alguns pacientes a trombocitopenia leve, entre 100.000 à 150.000 plaquetas.
Os dados informados são baseados em recentes artigos publicados e também em casos acompanhados pelo nosso serviço de assessoria remota.
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