A policromatofilia é uma alteração bastante importante, visto que levam a identificação ou, pelo menos, sugestão de um quadro específico.
A hemácia policromática tem um tamanho maior que o normal (quando em grandes quantidades podem inclusive aumentar o VCM), possui em seu interior uma coloração mais azulada ou escura - é de fundamental importância que se tenha um bom corante para identificar a policromatofilia.
Esta célula tem estas características morfológicas por conservarem em seu interior restos de material ribossomal e nucléico, o que confere a característica de cor. Na verdade uma hemácia policromática é um reticulócito, mas na coloração usual hematológica não se deve afirmar isso, sendo necessário, para se relatar reticulócitos, a coloração supra vital com azul de cresil brilhante. Nestes casos se dá o percentual o que se torna uma contágem mais exata e palpável sobre esta alteração.
Os reticulócitos sugerem, entre outras coisas, quadros hemolíticos hereditários e adquiridos, perda aguda de sangue e anemia ferropriva em tratamento. Nas suspeitas de anemias hemolíticas os reticulócitos fazem a confirmação ou exclusão do quadro.
Na lâmina hematológica a policromatofilia deve ser quantificada em cruzes ou seguindo as recomendações para discreta/moderada/intensa. Quando presente, é de bom grado que se faça uma contagem de reticulócitos para se saber, em números, qual é a situação de produção medular de hemácias do paciente.
Em miúdos: hemácia policromática e reticulócitos são a mesma célula, mas identificadas de modo diferente de acordo com a coloração.
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