As alterações de tamanho da plaqueta devem ser relatadas no hemograma, pois trazem importantes correlações clínicas. O tamanho das plaquetas é de significância diagnóstica principalmente quando relacionado à contagem. A plaqueta normal mede de 1,5 – 3 µm de diâmetro enquanto as macroplaquetas de 3 – 7 µm. As plaquetas gigantes podem ser maiores que as hemácias (10 – 20 µm) e podem ser identificadas pelos alarmes dos equipamentos automatizados.
Em indivíduos normais, de modo geral, menos de 5% das plaquetas são maiores que o normal. O tamanho das plaquetas aumenta gradualmente de acordo com o tempo de armazenamento em EDTA, o que justifica o relato de macroplaquetas somente se estiverem acima de 5%, já as plaquetas gigantes devem ser sempre relatadas.
Basicamente, em resumo, as macroplaquetas estão entre o tamanho de uma plaqueta normal e uma hemácia, e as plaquetas gigantes são maiores do que uma hemácia.Plaquetas gigantes devem ser relatadas em qualquer quantidade, e macroplaquetas devem ser relatadas se encontradas em uma quantidade maior que 5%.
A interpretação das macroplaquetas é um tanto complexa, mas, em suma, reflete um quadro de ativação plaquetária, que pode acontecer em inúmeras situações, desde problemas cardiovasculares, até trombose e também doenças inflamatórias. Já as plaquetas gigantes, também podem acontecer nestas situações, mas também podem ser consequências de doenças hematológicas como Síndrome de Bernard Soulier e outras síndromes.
Os novos parâmetros plaquetários são de extrema importância para avaliação do quadro plaquetário do paciente, sendo que, tanto na presença de macroplaquetas e plaquetas gigantes, o VPM e o P-LCR estão aumentados.
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