A coqueluche, conhecida como tosse espasmódica, é uma doença imunoprevenível de grande importância na infância, que pode levar a complicações graves, inclusive com óbito.
A
Bordetella pertussis é o agente etiológico da coqueluche mais frequente, e este se instala nas células epiteliais ciliadas da nasofaringe, proliferando e produzindo uma série de toxinas, que são responsáveis pela manifestação clínica da doença.
Vários outros agentes etiológicos podem determinar apresentação clínica semelhante, conhecida por síndrome pertussis, como alguns tipos de adenovírus,
Mycoplasma pneumoniae, C
hlamydia trachomatis, Chlamydia pneumoniae, além da
Bordetella bronchiseptica. O homem é o único hospedeiro da
Bordetella pertussis.
O diagnóstico baseia-se na suspeita clínica de surtos de tosse paroxística seguida de espasmos e vômitos, associada à presença de leucocitose (acima de 20.000 céls./mm3), com linfocitose reativa. A leucocitose pode chegar a valores de 100.000 leucócitos.
Uma característica importante nos linfócitos reativos da coqueluche é o formato do núcleo, que apresenta uma fissura, indentação ou fenda, também chamado de núcleo lobulado ou pleomórfico.
Cadastre-se para receber nossos conte�dos exclusivos.